quinta-feira, 5 de outubro de 2023

MATÉRIA-PRIMA PROMISSORA: Alga marinha está sendo a aposta para a próxima geração de tecidos para moda!

Fala TIMÊ, tudo certo com vocês?
Hoje trouxe uma novidade muito legal pra vocês, uma novidade que promete muito para o futuro da moda!
O uso de ALGAS MARINHAS como matéria-prima de tecidos!
Bora entender mais sobre isso?


Bom, primeiro vamos falar sobre alguns problemas que temos atualmente com a indústria têxtil.
É a SEGUNDA MAIOR poluente do mundo inteiro, o que causa grandes impactos ambientais. É responsável por quase 10% do total das emissões de gás carbônico a nível mundial. Ou seja, é um percentual muito maior do que a emissão por voos internacionais e transporte marítimo juntos, POR ANO.
E ainda, cerca de 35% dos microplásticos que são liberados no meio ambiente vêm diretamente dos têxteis sintéticos, como poliéster, poliamida, etc.

E ao pensar na diminuição desses efeitos, veio a moda sustentável, onde os próximos tecidos serão criados para gerar menos impacto ao meio ambiente na cadeia de produção!
Então TIMÊ, existem empresas que estudam e criam protótipos feitos de proteínas, alimentos, fungos e principalmente ALGAS MARINHAS!

É o caso da mestre em têxtil e moda Thamires Pontes, estilista e CEO da startup de biotecnologia, Phycolabs, que desenvolveu uma fibra 100% orgânica, feita a partir de algas marinhas.

O diretor de operações da Phycolabs, José Carlos Dutra Filho, afirmou que esses novos tecidos tem um grande potencial de reduzir os danos que a indústria têxtil causa.
No Brasil, por exemplo, são descartados mais de 4 milhões de toneladas de resíduos que demoram centenas de anos pra se degradar, além dos componentes químicos dos tecidos e tinturas.

“O processo produtivo dos tecidos feitos a partir de algas, é mais limpo, sustentável e não geram microplásticos, sendo inúmeros os benefícios sociais, ambientais e econômicos. Além disso, os tecidos substituem produtos de origem fóssil, que utilizam recursos não renováveis cada vez mais escassos, permitindo a criação de uma nova cadeia de valor, com o impulsionamento do cultivo de algas para as populações costeiras, onde normalmente existem atividades de pesca, que estão também sujeitas a sazonalidade”, diz Dutra.

Segundo a Thamires, a alga tem capacidade de reprodução, ela não precisa de terras agricultáveis, ou seja, dispensa o uso de pesticidas e inseticidas, essa matéria-prima é cultivada no oceano e precisa somente de duas coisas: Sol e CO2!
Durante sua fabricação e extração, eliminamos mais da metade do uso de energia comparado com outros processos, como por exemplo, do algodão!

A Thamires desenvolveu e atuou na linha de frente junto a Phycolabs, em todo o processo da fabricação das fibras, e então ela recebeu o prêmio Global Change Award 2023, em Junho/23 em Estocolmo, pelo projeto “PhycoFiber, desbloqueando a revolução das algas rumo a uma indústria da moda regenerativa”. Esse prêmio de sustentabilidade na Moda ocorre anualmente e é conhecido como o “Nobel da Moda”.

E se vocês quiserem saber mais sobre isso, TIMÊ, vou deixar aqui embaixo os links da Phycolabs e da Thamires Pontes, fechou?

Phycolabs
Instagram: @phycolabs

Thamires Pontes
Instagram: @thamirespontes


E aí, o que vocês acharam dessa novidade pro mundo da moda? Como vocês acham que isso vai ser daqui alguns anos? Me conta aqui que eu quero saber!

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